Pesquisadora da Fiocruz diz que espera ‘boom’ de casos de covid após Réveillon

As festas privadas lotadas no Rio de Janeiro preocupam especialistas por causa do aumento de casos confirmados e suspeitos de ômicron no Brasil. Incluindo da Fiocruz, diz a reportagem da CNN Brasil.
LEIA MAIS:
1 – VÍDEO – Faustão estreia na Band, lembra de problemas de saúde diz que “só a ciência tem respostas”
2 – Leandra Leal diz que seu maior desejo em 2022 é “repetir o Ano Novo” na posse de Lula
3 – Lula tem quase o triplo de votos de Bolsonaro no Maranhão, diz pesquisa
A situação e o que diz a pesquisadora da Fiocruz
Até o momento, 395 foram infectadas no país com a nova cepa.
Na capital e em Búzios, cidade turística da Região dos Lagos, eventos reuniram centenas de pessoas aglomeradas diante palcos montados com DJ e muita música.
Sobre os eventos espalhados no Brasil, e em especial, no Rio, a pesquisadora da Fiocruz, Margareth Dalcomo resumiu como preocupante.
“Já estamos nos preparando para o ‘boom’ de casos após o Réveillon. Temos expectativa de ter muitos casos uma semana depois. A Ômicron se mostrou, até agora, menos letal, mas com uma transmissão mais rápida”, diz Dalcomo.
Comprovante de vacinação completo foi exigido em grande parte dos eventos.
A Secretaria de Saúde do Rio de Janeiro (SMS) informou que todas as festas públicas fechadas são orientadas a pedir o passaporte de vacinação para os participantes. Se o evento for em área coberta, o uso de máscara é obrigatório. Em locais abertos, a proteção é de uso opcional.
Búzios contou com diversos eventos. Um deles reuniu centenas de jovens na noite desta quinta (30) e houve registro de confusão entre frequentadores.
Polícia Civil confirmou um ferido. A vítima foi socorrida e levada para o hospital.