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Petrobras tem lucro recorde sob Bolsonaro, mas falta de investimentos preocupa Lula

Fachada da sede da Petrobras, no Rio de Janeiro. Foto: Reprodução

 

Durante os quatro anos do governo Jair Bolsonaro a Petrobras tornou-se a empresa que mais distribuiu dividendos a seus acionistas no mundo.

No período, ela acumulou um lucro de R$ 358,3 bilhões, em valores corrigidos, e distribuiu R$ 289 bilhões para seus investidores, um montante que quase chega a seis vezes a média dos últimos quatro governos.

O método adotado pela empresa de concentrar-se nas atividades do pré-sal e privatizar seus ativos em áreas tido como não prioritárias caiu nas graças do mercado, mas fez a empresa ser alvo de críticas dos sindicatos e da oposição, que agora governa o Brasil. Outro aspecto levantado por críticos é o modelo de preço adotado pela antiga gestão, que seguia os valores internacionais e fez com que os combustíveis tornassem-se mais caros para o consumidor final.

A lucratividade não se deu através do retorno de investimentos, o que é objeto das críticas de Lula a esse suposto êxito da empresa: “A Petrobras, ao invés de investir, ela resolveu agraciar os acionistas minoritários com R$ 215 bilhões, tendo um lucro de R$ 195 bilhões. E quanto foi o investimento da Petrobras? Quase nada”, disse o presidente da República, após o anúncio do maior lucro da história das companhias abertas brasileiras.

A retomada dos investimentos da empresa, por outro, está preocupando os acionistas. O atual presidente da empresa, Jean Paul Prates, vem os acalmando dizendo que só ocorrerá aporte financeiro em situações com potencial de retorno e após amplos debates: “Se alguém tem dúvida disso, vamos ter que provar que é bom ser sócio do governo”.

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