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PF diz que pagadores de propina a procurador da Lava Jato eram investigados pela própria operação

Januário Paludo, terceiro da esquerda para a direita, e seus “filhos”

De Vinicius Konchinski, no UOL

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Nas conversas obtidas pela PF, Messer fala a Myra sobre o andamento dos processos que responde. Ele diz que uma das testemunhas de acusação contra ele teria uma reunião com Januário Paludo.
Depois, afirma a namorada: “Sendo que esse Paludo é destinatário de pelo menos parte da propina paga pelos meninos todo mês.” Segundo a PF, os “meninos” citados por Messer são Claudio Fernando Barbosa de Souza, o Tony, e Vinicius Claret Vieira Barreto, o Juca.
Ambos trabalharam com Messer em operações de lavagem de dinheiro investigadas pela Lava Jato do Rio. Depois que foram presos, viraram delatores.
Em depoimentos prestados em 2018 à Lava Jato no MPF-RJ (Ministério Público Federal do Rio de Janeiro), Juca e Tony afirmaram ter pago US$ 50 mil (cerca de R$ 200 mil) por mês ao advogado Antonio Figueiredo Basto em troca de proteção a Messer na PF e no Ministério Público. Basto já advogou para o doleiro.
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