Apoie o DCM

PF quer saber se empresários golpistas ameaçaram ministros do STF

Montagem de fotos de Jair Bolsonaro com Luciano Hang e Afrânio Barreira
Jair Bolsonaro (PL) com Luciano Hang e Afrânio Barreira – Divulgação

Os empresários bolsonaristas que se tornaram alvo de uma operação da Polícia Federal após defenderem um golpe de Estado caso Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vença as eleições de outubro foram questionados, durante depoimento, se já haviam ameaçado ministros do Supremo Tribunal Federal ou políticos de esquerda.

O questionamento, segundo o Estadão, gerou uma pergunta de tom irônico, vinda do advogado de um dos executivos. “Se fossem políticos de direita tudo bem?”, rebateu ele. A PF também questionou se os empresários financiaram atos ilegais ou violentos e se planejam investir recursos no 7 de setembro.

Em outro momento do depoimento, a Polícia levantou uma questão sobre uma suposta promessa de recompensas em troca de votos para Jair Bolsonaro (PL), além da dúvida sobre eles conhecerem a tecnologia de funcionamento das urnas eletrônicas.

A operação autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes diz respeito a uma troca de mensagens em um grupo no WhatsApp chamado Empresários & Política. No aplicativo, empresários apoiadores do atual governo fizeram ataques ao Supremo Tribunal Federal (STF), ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e a oponentes do presidente, além de defenderem abertamente um golpe de Estado caso Lula seja eleito no pleito que acontecerá em outubro.

Entre os alvos da operação, estão Luciano Hang, da Havan, Afrânio Barreira (Grupo Coco Bambu), José Koury (Barra World Shopping), José Isaac Peres (rede de shopping Multiplan), Ivan Wrobel (Construtora W3), André Tissot (Grupo Sierra), Marco Aurélio Raimundo (Mormaii) e Meyer Nigri (Tecnisa).

Participe de nosso grupo no WhatsApp clicando neste link

Entre em nosso canal no Telegram, clique neste link