PF recupera fake news apagadas por bolsonaristas sobre o RS

A primeira fase das investigações no inquérito sobre as postagens falsas relacionadas à tragédia que assola o Rio Grande do Sul foi concluída pela Polícia Federal (PF). O objetivo inicial foi recuperar mensagens deletadas pelos suspeitos e garantir a preservação de todas as publicações com conteúdo criminoso, conforme informações da colunista Bela Megale, do Globo.
Instaurado na última quarta-feira (8) por ordem do ministro da Justiça Ricardo Lewandowski, o inquérito tem como alvos o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), o senador Cleitinho Azevedo (Republicanos-MG) e o coach bolsonarista Pablo Marçal.
Vale destacar que a data para os interrogatórios ainda não está definida, mas membros da PF sugerem que, à medida que o inquérito avança, algumas contas nas redes sociais dos investigados podem ser bloqueadas por decisão judicial.
Além disso, a Advocacia-Geral da União (AGU) está empenhada em identificar os autores de informações falsas que prejudicam os esforços no Rio Grande do Sul, não se limitando aos que compartilham as fake news. O primeiro acionado judicialmente foi Marçal, por divulgar fake news sobre a atuação das Forças Armadas durante a catástrofe.
? GRAVE – Pablo Marçal diz que a Secretária da Fazenda do Estado do RS está barrando os caminhões de doação vindos de outros estados, exigindo nota fiscal! pic.twitter.com/P8nYR4b5VA
— SPACE LIBERDADE (@NewsLiberdade) May 5, 2024