Alexandre de Moraes, do STF, em destaque, e Paulo Gonet, PGR. Foto: reprodução
Nesta quinta-feira (28), o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), ordenou o encaminhamento à Procuradoria-Geral da República (PGR) da investigação do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes.
A PGR ficará responsável por analisar o relatório da Polícia Federal e se manifestar sobre a conclusão do inquérito, decidindo se apresentará uma denúncia ao Supremo. Essa decisão abre caminho para que os acusados possam, enfim, se tornar réus.
A PF prendeu três suspeitos apontados como mandantes do crime, que ocorreu em março de 2018 no centro do Rio de Janeiro. Entre os detidos estão o deputado federal Chiquinho Brazão (recém expulso do União Brasil), que era vereador na época do crime; Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE-RJ); e Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil do Rio.
O Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ) convocou Christiano Lacerda Ghuerren para substituir Brazão no Tribunal, conforme publicação no Diário Oficial do Estado. A decisão de afastamento de Domingos Brazão foi sugerida pelo Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União no dia seguinte às prisões, na segunda-feira (25).
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