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PGR deve analisar movimentações suspeitas de ex-assessor de Flávio Bolsonaro

Flávio Bolsonaro (dir.) com o ex-assessor Fabrício Queiroz

Do Congresso em Foco:

O Ministério Público do Rio de Janeiro vai investigar a situação de cada um dos 20 deputados estaduais cujos assessores fizeram movimentações financeiras consideradas suspeitas pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf). Os casos dos funcionários do senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) e do deputado federal eleito Paulo Ramos (PDT), porém, serão encaminhados à Procuradoria Geral da República porque os dois parlamentares terão foro privilegiado no Supremo Tribunal Federal a partir de fevereiro.

Devem ser apuradas as transações financeiras de, pelo menos, 75 assessores que movimentaram R$ 207 milhões entre 2016 e 2017. Nesse período, cerca de R$ 1,2 milhão passaram pela conta bancária do ex-subtenente da Polícia Militar Fabrício Queiroz, que trabalhava para Flávio. Nesse montante, estão R$ 24 mil que foram depositados na conta de Michelle Bolsonaro, esposa do presidente eleito Jair Bolsonaro.