PGR pede que acusados pelo assassinato de Marielle Franco percam cargos públicos

A Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu nesta quinta-feira (9) que os acusados pelo assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes percam seus cargos públicos.
Na denúncia apresentada ao Supremo Tribunal Federal (STF), o órgão também solicitou que os acusados sejam obrigados a pagar uma indenização à assessora Fernanda Gonçalves Chaves e aos familiares das vítimas pelos danos morais e materiais sofridos.
Ao todo, cinco pessoas foram denunciadas: o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ), Domingos Brazão; o deputado federal Chiquinho Brazão; o delegado da Polícia Civil, Rivaldo Barbosa; o policial militar Ronaldo Paulo de Alves Pereira; e Robson Calixto Fonseca, que atuava como assessor de Domingos no TCE.
Segundo a denúncia, a morte de Marielle foi motivada por divergências sobre políticas urbanísticas e habitacionais, uma vez que a atuação da vereadora confrontava os interesses dos irmãos Brazão.