Apoie o DCM

PGR quer identificar quem banca protestos bolsonaristas de 7 de setembro

A Procuradoria-Geral da República em Brasília Foto: João Américo /Secom/PGR

A PGR quer saber quem está pagando os protestos bolsonaristas de 7 de setembro de 2021. Quer saber da reunião na Faria Lima até refeições em acampamento.

LEIA MAIS:

1 – Ministro da Educação diz que não adianta diploma universitário porque não tem emprego

2 – Mourão se encontra com Barroso e relação com Bolsonaro chega no seu pior momento

PGR vai para cima de bolsonaristas

Após pedir busca e apreensão contra Sérgio Reis e outros envolvidos na divulgação e organização das manifestações do dia 7 de setembro, a Procuradoria-Geral da República quer descobrir como seria financiado o evento contra os ministros do STF.

Estão na mira dos procuradores desde os gastos com uma reunião em um hotel na Faria Lima, em São Paulo, para debater o ato até a promessa de custeio da alimentação dos apoiadores que ficarão acampados em Brasília. Para a investigação, o objetivo do grupo era de “afrontar e intimidar os poderes constituídos” ao ameaçar parar o país por 72 horas como forma de pressionar o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), a aceitar pedido de impeachment contra ministros do STF.

O ministro Alexandre de Moraes bloqueou conta de vaquinha via Pix que estava sendo feita para levantar recursos.

Com informações da Coluna Painel de Camila Mattoso na Folha de S.Paulo.

Mourão em crise com Bolsonaro

Bolsonaro se sentiu traído ao descobrir pela imprensa que seu vice havia se encontrado às escondidas com o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso, um dos seus principais desafetos e contra quem ele promete apresentar um pedido de impeachment no Senado.

Encontro que irritou o presidente por pouco não ocorreu. Um interlocutor já havia tentado agendá-lo, mas, inicialmente, Barroso resistia.

Cenário só mudou quando os tanques foram para a rua: ao saber que Bolsonaro havia convocado seus ministros para acompanhar um desfile de veículos militares na Esplanada dos Ministérios, no último dia 10, horas antes de a Câmara derrotar a proposta de voto impresso, uma das principais bandeiras bolsonaristas, Barroso, que também preside o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), voltou atrás e pediu para o amigo em comum marcar a conversa com Mourão.