Pipito, suspeito de comandar maior milícia do RJ, morre em troca de tiros com a polícia

Nesta sexta-feira (7), a Polícia Civil do Rio de Janeiro anunciou que Pipito, suspeito de liderar a maior milícia do Rio e considerado o substituto de Luiz Antônio da Silva Braga, conhecido como Zinho, foi baleado e morto em um confronto. Ele foi alvejado ao reagir e atirar contra policiais da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e de Inquéritos Especiais (Draco-IE) e agentes da Subsecretaria de Inteligência da Polícia Civil do Rio de Janeiro.
O tiroteio ocorreu na favela do Rodo, localizada em Santa Cruz, na Zona Oeste do Rio, de acordo com informações do G1. Antes de morrer, Pipito foi levado para um hospital da região. Segundo a Rio Ônibus, três veículos foram sequestrados e utilizados como barricadas na Avenida Antares, em Santa Cruz, no mesmo bairro onde o suspeito foi preso.
O suposto chefe da milícia tinha pelo menos dois mandados de prisão expedidos pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. Um dos pedidos foi emitido em outubro do ano passado, após Pipito ser identificado como um dos responsáveis pela execução de um homem, cujo corpo foi carbonizado e ainda não foi localizado. Desde 2017, ele era considerado um membro ativo de um grupo paramilitar, sendo conhecido como um “homem de guerra”.