PL ameaça declarar guerra contra Hugo Motta e Alcolumbre; saiba o motivo

Uma ala radical do PL ameaça deflagrar guerra contra os presidentes da Câmara e do Senado, Hugo Motta (Republicanos-PB) e Davi Alcolumbre (União-AP). O grupo quer transformá-los em alvos de campanhas digitais e de rua, como resposta às medidas do STF contra Jair Bolsonaro e à recusa dos parlamentares em suspender o recesso após a operação da Polícia Federal, conforme informações do Metrópoles.
A mobilização ganhou força após a ação da PF na última sexta-feira (18). Na segunda (21), o líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante (RJ), anunciou que o partido atuaria em três frentes: comunicação alinhada, articulação interna no Congresso e campanha nacional para “dar voz ao presidente Bolsonaro”.
A estratégia da ala mais radical inclui ataques nas redes sociais e possível pressão nas ruas, com foco em pautas como a anistia aos presos do 8 de Janeiro, o fim do foro privilegiado e o impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do STF. Eles miram principalmente Alcolumbre, cobrado para colocar os pedidos de impeachment em votação no Senado.
Parte da legenda, no entanto, considera que o confronto direto com Motta e Alcolumbre pode isolar ainda mais o PL no Congresso. Mesmo assim, bolsonaristas seguem inspirados na tática do governo Lula, que pressionou Motta nas redes sociais durante a disputa pelo IOF e saiu vitorioso.