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PL tem 3 dias para explicar recursos que pagaram relatório que questionou urnas

Ministro e corregedor-geral da Justiça Eleitoral, Benedito Gonçalves. Foto: Reprodução

O ministro e corregedor-geral da Justiça Eleitoral, Benedito Gonçalves, determinou nesta terça-feira (11) que o PL deve apresentar em até três dias as fontes dos recursos usados pela legenda que serviram para custear o relatório que contesta a segurança das urnas eletrônicas.

Gonçalves afirma que o partido do presidente Jair Bolsonaro, deve informar e comprovar a fonte originária das receitas recebidas pelo partido em 2022, que foram usados para o custeio do relatório e “demais etapas” do processo, uma vez que já somam R$ 450 mil, conforme extratos apresentados.

O relatório intitulado “Resultados da Auditoria de Conformidade do PL”, foi divulgado às vésperas do primeiro turno das eleições que ocorreu no dia 2 de outubro. O relatório afirma haver um “quadro de atraso” no Tribunal Superior Eleitoral em relação a “medidas de segurança da informação”, gerando “vulnerabilidades relevantes”.

Segundo o documento, essas falhas podem “resultar em invasão interna ou externa nos sistemas eleitorais, com grave impacto nos resultados das eleições de outubro”.

De acordo com Gonçalves, “constata-se que não houve iniciativa do PL de informar à Justiça Eleitoral” a real origem das receitas que possam ter sido empregadas para elaborar o relatório.

O relatório segue o discurso de Bolsonaro, e de seus eleitores que defendem o voto impresso, de uma possível constatação do resultado da votação, caso perca as eleições deste ano.

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