PM assassino de Leandro Lo gastou R$ 1600 em prostíbulo após o crime

O tenente da PM Henrique Otavio Oliveira Velozo, 30, esteve no prostíbulo de luxo Bahamas, em Moema, zona sul de São Paulo, depois de dar um tiro na testa do lutador de jiu-jítsu Leandro Lo, 33, diz a Polícia Civil.
Velozo chegou à boate uma hora depois do crime, às 3h04 de domingo, dia 7, mostram as câmeras de segurança do lugar. Ele disparou contra Leandro após um desentendimento durante o show do grupo de pagode Pixote no Clube Sírio, a 2 quilômetros do Sírio.
Leandro tinha 33 anos. A Justiça decretou a prisão temporária de trinta dias do agente, que foi levado para o presídio militar Romão Gomes, na Zona Norte. Ele tem 30 anos.
A comanda utilizada pelo tenente Velozo revela que ele ficou 1h58 na boate e gastou R$ 1.589, incluindo entrada, bebidas e taxa paga por sair com uma garota de programa.
Pelo relógio da câmera de segurança, o PM deixou o local pouco depois das 5h. Velozo já havia sido condenado pela Justiça Militar do estado por agredir e desacatar outros policiais militares na boate The Week em 2017.