PM de Tarcísio faz Brasil ser denunciado na ONU por execuções na Baixada Santista

A Defensoria Pública de São Paulo, o Instituto Vladimir Herzog e a ONG Conectas Direitos Humanos denunciaram o Brasil à ONU por execuções sumárias realizadas pela Polícia Militar no litoral paulista em 2023.
Durante a Operação Escudo, deflagrada após o assassinato de um soldado da Rota, houve relatos de ameaças, torturas e execuções de moradores do Guarujá. Ao longo de 40 dias, 28 suspeitos foram mortos em supostos confrontos com policiais.
“A operação iniciada não como resultado de uma investigação criminal, mas com o objetivo de vingar as mortes de policiais, foi a mais violenta e letal no Estado de São Paulo desde o Massacre do Carandiru e os crimes de maio de 2006”, afirmam a Defensoria e as entidades.
O documento compara a operação com eventos violentos anteriores no estado, como o Massacre do Carandiru e os crimes de maio de 2006.
Além disso, critica declarações de autoridades estaduais que defendem a operação, apesar dos indícios de excessos. A Defensoria questionou o governo sobre detalhes da operação, mas não obteve resposta, identificando ainda a falta de uso de câmeras corporais pelos policiais militares.