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PMs acusados de matar e arrastar auxiliar de serviços gerais estão soltos e trabalham na corporação

Quatro meses depois de Claudia Silva Ferreira ser morta durante operação no Morro da Congonha, em Madureira, e arrastada por uma viatura por 300 metros na Estrada Intendente Magalhães ao ser socorrida, os seis policiais indiciados pelos crimes estão soltos e ainda trabalham em atividades administrativas na PM.

Já a família da auxiliar de serviços gerais, cansada de conviver com a lembrança de Cacau baleada a poucos metros da porta de casa, deixou a favela.

No relatório final do inquérito, o delegado Carlos Henrique Pereira Machado conclui que o disparo que matou Claudia partiu da arma de um dos PMs. O tenente Rodrigo Medeiros Boaventura e o sargento Zaqueu de Jesus Pereira Bueno foram indiciados por homicídio culposo (quando não há intenção de matar) e fraude processual, por terem tirado o corpo de Claudia — já morta, segundo a perícia — do local do crime.

Eles ficaram presos até o fim de abril, quando o prazo da prisão temporária expirou. Desde então, dão expediente, respectivamente, dentro do 3º (Méier) e do 41º BPMs (Irajá).

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