PMs que estavam com Daniel Silveira em festa causam briga

A festa na Barra da Tijuca que Daniel Silveira participou, desobedecendo uma ordem do ministro Alexandre de Moraes, do STF, terminou em confusão. O dono do estabelecimento foi agredido por dois policiais militares, sendo que um deles teria ido ao local na companhia do deputado federal.

Os dois PMs acusados de baterem no proprietário do clube fazem parte do 15º BPM (Duque de Caxias) e no Grupamento Aeromóvel. O empresário contou que pelo menos um deles seria amigo do parlamentar. No entanto, ele informou que Silveira não esteve envolvido na briga.

A Polícia Militar do Rio de Janeiro explicou que o dono do estabelecimento procurou as autoridades e prestou depoimento à Corregedoria. Um Inquérito Policial Militar (IPM) foi instaurado para apurar o caso.

Em nota, a PM explicou que “assim que o comando da corporação recebeu o vídeo do fato, os policiais militares foram identificados e convocados a depor”. Os dois PMs acusados não se manifestaram.

Daniel Silveira desobedece Alexandre de Moraes

O parlamentar bolsonarista está proibido de sair de Petrópolis, onde vive, e de frequentar eventos públicos. A única exceção é para suas viagens a Brasília para exercer a função de deputado.

Imagens das câmeras de segurança flagraram o momento em que o bolsonarista chegou no local no dia 9 de abril, por volta das 16h.

No fim do mês passado, o parlamentar foi ordenado a colocar tornozeleira eletrônica depois de um pedido feito pela Procuradoria-Geral da República. Ele resistiu, mas não suportou a pressão e acabou acatando a decisão.

Ele é réu no Supremo por incentivas manifestações antidemocráticas e ameaçar instituições, como o STF. Ele foi preso em fevereiro do ano passado após fazer ameaças a ministros da Corte.

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