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PMs da região dizem que os tiros em Paraisópolis não visavam atingir Tarcísio

Tarcísio deixa Paraisópolis após tiroteio
Foto: Reprodução/TV Globo

O tiroteio na manhã desta segunda-feira (17) na favela de Paraisópolis, na Zona Sul da capital paulista, não visava o candidato ao governo de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), segundo policiais militares que atuam na região.

O Ministério Público também não tem indícios de ameaça de morte do PCC (Primeiro Comando da Capital), a facção criminosa que domina o local, contra nenhum dos candidatos ao governo do estado.

A cúpula da PM diz que não houve atentado contra Tarcísio. De acordo com os PMs que atuam no setor de inteligência da corporação e oficiais com experiência de atuação em Paraisópolis, há duas suspeitas sobre o início do tiroteio, o que ainda está sendo investigado pela Segurança Pública de São Paulo.

A primeira é que PMs faziam ronda em ruas próximas de onde Tarcísio e sua comitiva passariam e ao se depararem com criminosos armados em motocicletas iniciaram a troca de tiros.

A segunda é que o staff chegou ao local à paisana antes de Tarcísio e encontrou olheiros armados em motos. Há ruas em Paraisópolis com olheiros em motocicletas que acompanham pessoas desconhecidas e, se veem algo estranho, repassam as informações para integrantes do PCC. Por essa hipótese, a comitiva de Tarcísio teria visto dois olheiros e avisado a PM, que, ao se dirigir ao local, encontrou criminosos armados em uma moto e iniciou o tiroteio.

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