PMs viram réus por matar homem e forjar troca de tiros
A Justiça de São Paulo tornou dois policiais militares réus pelo homicídio qualificado de Allan de Morais, morto em 10 de fevereiro durante a Operação Verão, na Baixada Santista (SP). Ambos são acusados de manipular a cena do crime para forjar um confronto com a vítima.
Glauco Costa e Diogo Souza Maia, agentes da Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar), grupo de elite da Polícia Militar, foram os denunciados. Segundo o MP, eles agiram “com a intenção de matar, emprego de recurso que dificultou a defesa do ofendido, efetuaram disparos de arma de fogo”.
O MP ainda pediu a suspensão dos agentes da corporação e o afastamento da dupla das ruas, mas o juiz Alexandre Betini acolheu parcialmente a solicitação e determinou que eles passem a fazer somente trabalhos administrativos.
A vítima foi alvo de quatro disparos de pistola e outros quatro de fuzil. Os PMs alegaram que ele transportava armas para o PCC (Primeiro Comando da Capital), teria se negado a descer do veículo, colidido com a viatura e apontado uma pistola contra eles.
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