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Pobreza na Argentina avança junto com a inflação e já atinge um terço da população urbana

Favela na região de Buenos Aires

Do site Poder360

A inflação elevada e a recessão econômica na Argentina elevaram o índice de pobreza do país para 32% no segundo semestre de 2018, uma alta de 4,7 pontos percentuais ante a primeira metade do ano, mostraram dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística e Censos (Indec).

Trata-se do número mais alto desde a crise econômica de 2001.

Na comparação com o segundo semestre de 2017, a pobreza urbana cresceu 6,3 pontos percentuais no país. São 8,9 milhões de argentinos vivendo nessa situação.

Além disso, 6,7% da população, ou 1,8 milhão de pessoas, vive abaixo do nível de indigência, um crescimento de 1,8 ponto percentual ante o semestre anterior.

São números que “doem”, admitiu o governo argentino. “A pobreza dói, claramente. Hoje é um dia triste, como foi ontem, como foi um ano atrás, porque lamentavelmente a pobreza é alta na Argentina há muitos anos”, disse a ministra de Desenvolvimento Social, Carolina Stanley.

Stanley afirmou que o governo do presidente Mauricio Macri, que chegou à Presidência no fim de 2015 com promessas de “pobreza zero”, trabalha “todos os dias para reverter essa situação” com ações focadas em dar “dignidade” a “cada uma das pessoas e cada uma das famílias que vivem assim”.

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