Polícia do Rio abre processo que pode causar a expulsão de delegada presa com quase R$ 1,8 milhão
A Corregedoria da Polícia Civil do Rio instaurou um procedimento administrativo disciplinar contra os quatro suspeitos de estarem envolvidos com a quadrilha do bicheiro foragido, Rogério Andrade, e do PM reformado Ronnie Lessa. A abertura do inquérito, que pode causar a expulsão dos agentes públicos, foi publicada nesta segunda-feira no Diário Oficial do estado do Rio.
Entre os suspeitos, está a delegada Adriana Cardoso Belém, presa com quase R$ 1,8 milhão, seu antigo chefe de investigação, inspetor Jorge Luiz Camillo Alves; o também delegado Marcos Cipriano e o inspetor Vinicius de Lima Gomez. O último e Camillo não tiveram prisão decretada pela Justiça até o momento, enquanto os outros dois foram presos em maio deste ano, na operação Calígula.
Contudo, o ex-chefe de investigação de Adriana está em prisão domiciliar desde setembro do ano passado por causa de outro processo, acusado de envolvimento com milícias, e Vinicius está sendo monitorado por tornozeleira eletrônica.
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