Polícia impede ataque a bomba articulado por fascistas no show de Lady Gaga no Rio

A Polícia Civil do Rio de Janeiro frustrou um ataque a bomba durante o show da cantora Lady Gaga, que reuniu cerca de 2,1 milhões de pessoas em Copacabana, na noite de ontem. A informação foi divulgada hoje. A operação, que resultou em uma prisão e uma apreensão, teve apoio do Ministério da Justiça e da Subsecretaria de Inteligência.
Segundo as investigações, um grupo de extrema-direita articulava atentados com explosivos improvisados e coquetéis molotov, com o objetivo de atingir crianças, adolescentes e o público LGBTQIA+. Os responsáveis pelo plano usavam plataformas digitais para recrutar participantes, inclusive menores de idade, e promover discurso de ódio, incentivando automutilação e crimes como pedofilia.
A ação criminosa era tratada pelo grupo como um “desafio coletivo”, com o intuito de obter visibilidade nas redes sociais. Durante a “Operação Fake Monster,” a polícia prendeu um homem no Rio Grande do Sul por porte ilegal de arma e apreendeu um adolescente no Rio de Janeiro que armazenava pornografia infantil.
A operação contou com 15 mandados de busca e apreensão em 10 cidades de quatro estados, com a apreensão de dispositivos eletrônicos e outros materiais. Durante o evento, mais de 200 facas foram recolhidas, e a Polícia Militar montou 18 pontos de revista com detectores de metal nos acessos ao show.
Veja as postagens sobre o grupo articulado e a atuação da polícia carioca nas redes sociais:
⚠️ No esquema de segurança do megashow da cantora Lady Gaga, em Copacabana, a #PMERJ já apreendeu mais de 200 objetos perfurocortantes nos pontos de revista instalados nos acessos do evento.
A medida visa garantir a segurança de todos os presentes no evento.#ServireProteger pic.twitter.com/RFoU53yNXl
— @pmerj (@PMERJ) May 4, 2025
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Esses grupos de ódio costumam ser formados por jovens que não se encaixam na sociedade contemporânea e possuem muita dificuldade de lidar com mulheres. Então eles encontram outros homens parecidos em plataformas como o Discord e o próprio X, formam grupos e planejam ações contra…
— Vinicios Betiol (@vinicios_betiol) May 4, 2025
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