Polícia para Via-Sacra e exige documento ao padre Júlio Lancellotti

Nesta sexta-feira (15), o Júlio Lancelloti usou as redes sociais para denunciar o que considerou um ataque à liberdade religiosa.

De acordo com o religioso, em plena Sexta-Feira Santa, data católica na qual se lembra a Paixão de Jesus Cristo, policiais militares interromperam a realização da Via-Sacra no centro de São Paulo e exigiram documentos de identificação aos participantes.

O tema foi motivo de manifestação entre os parlamentares de esquerda. A deputada federal Sâmia Bonfim (PSol) defendeu a liberdade religiosa.

“Toda minha solidariedade ao @pejulio que mais uma vez foi intimidado pela PM, dessa vez enquanto realizava a via sacra com o povo da rua. Para a motociata do genocida dão dinheiro público, fecham estradas e estendem tapete vermelho”, disse ela no Twitter.

O deputado federal petista Carlos Zarattinni seguiu a mesma linha. “Toda solidariedade ao @pejulio que passou ontem pelo constrangimento de mais uma vez ser intimado pela PM. Dessa vez ele realizava uma via sacra, um dos eventos religiosos mais tradicionais do Brasil, com o povo da rua”, escreveu.

Na postagem compartilhada pelo Instagram, o padre Júlio escreveu, em tom crítico: “PM quer saber o que é Via-Sacra do povo de rua!”: