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Polícia prende presidente de empresa de ônibus investigada por elo com o PCC

Ônibus da cidade de São Paulo. Foto: reprodução

O presidente afastado da empresa de ônibus UPBus, Ubiratan Antônio da Cunha, foi preso nesta terça-feira (16) a pedido do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do MP-SP, por descumprimento de medidas cautelares.

Ubiratan é réu na Operação Fim da Linha, que investiga ligações de empresas de ônibus com o Primeiro Comando da Capital (PCC), pelos crimes de lavagem de dinheiro e organização criminosa. O mandado foi cumprido pela 2ª Delegacia da Divisão de Investigações sobre Crimes contra o Patrimônio, da Polícia Civil.

O empresário estava proibido de frequentar a sede da empresa, mas no dia 5 de junho, a Polícia Civil foi informada por membros da cooperativa sucedida pela UPBus sobre sua expulsão forçada. Esses eventos foram comunicados ao Ministério Público. “Posteriormente, o MP-SP descobriu que, na mesma semana, o interventor nomeado pelo município foi atraído por funcionários da UPBus para um café nas redondezas da garagem, onde Cunha aguardava, desafiando a decisão judicial”, afirmou o MP.

Devido a um episódio violento, 23 armas de fogo de Ubiratan foram apreendidas no dia 25 de junho, assim como o celular dele. Em 2022, uma operação do Denarc já havia apreendido armas do mesmo dirigente. A investigação da Operação Fim da Linha continua, buscando desmantelar as operações criminosas ligadas ao PCC.

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