Policial que atirou em delegada no DF tem histórico de violência e abuso contra outras mulheres

A mulher vítima do agente de custódia da Polícia Civil do Distrito Federal, Rodrigo Rodrigues Dias, que atirou em uma delegada, detalhou o episódio de abuso. Após um encontro em um bar, ela teria sido mantida por 16 horas na casa do agente em Águas Claras, sofrendo agressões físicas e sendo forçada a manter relações sexuais. A vítima, por medo, preferiu não revelar sua identidade, mas relatou que o agente a enforcou e a manteve sem comida, bebendo apenas água da torneira.
O encontro entre a vítima e o agente ocorreu em agosto deste ano, após se conhecerem em um bar no Guará. Rodrigo, que usava o nome da Polícia Civil para se destacar, buscou a mulher em uma caminhonete oficial da corporação. Após jantarem, o agente teria se tornado agressivo, detalhando registros policiais da vítima e a forçando a situações desconfortáveis. Ela relatou ter sido enforcada e coagida a manter relações sexuais.
A mulher pediu para chamar um Uber, mas o agente a impediu de sair sem sua autorização. Na casa dele, ficou sem comida, bebendo apenas água da torneira, por 16 horas. Rodrigo a levou de volta para casa em um carro da polícia. Ela decidiu se posicionar ao ver o rosto do agressor na mídia. Outra vítima relatou um episódio de assédio envolvendo o agente, acrescentando mais denúncias de violência e importunação sexual.
Rodrigo Rodrigues Dias possui histórico de violência contra a mulher, com registros anteriores de agressão por parte de sua ex-companheira, uma sargento do Corpo de Bombeiros do DF, em 2018. O agente é acusado de ser possessivo, ciumento e ter problemas com álcool. O caso destaca a necessidade de medidas rigorosas contra agentes envolvidos em violência doméstica.
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