Policial que fez escolta de juíza morta pelo ex-marido: ‘ela nunca impediu as filhas de verem o pai’

De Rafael Nascimento de Souza no Jornal Extra.
O corpo da juíza Viviane Vieira do Amaral Arronenzi, de 45 anos, assassinada pelo ex-marido, o engenheiro Paulo José Arronenzi, 52, na noite desta quinta-feira, passou por necropsia durante a madrugada e está no Instituto Médico Legal (IML) do Centro do Rio. Familiares da magistrada chegaram ao local por volta de 8h35 para a liberação do corpo. Viviane deve ser cremada no Cemitério do Caju,no fim da tarde. após o aval do auxílio funerário do Tribunal.
Em setembro, a vítima fez um registro de lesão corporal e ameaça contra o ex-marido, que foi enquadrado na Lei Maria da Penha. Ela chegou a ter escolta, mas pediu para retirá-la há um mês a pedido de uma das filhas.
Policiais do TJRJ que fizeram a escolta da magistrada por cerca de dois meses, contaram ao EXTRA que a juíza “era uma pessoa super tranquila e que nunca impediu as filhas de verem o pai”.
— Levávamos ela e as crianças para verem o pai. As meninas ficavam um tempo e depois voltavam com a doutora. Ela nunca impediu que o pai visse as filhas — contou um dos agentes que faz a escolta de Viviane.
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