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Político investigado no caso Marielle vazava operações policiais para a milícia, diz PF

Marcello Siciliano, investigado por suposta participação no assassinato de Marielle Franco. Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil

Investigado por suposta participação no assassinato de Marielle Franco, o deputado suplente Marcello Siciliano (PP-RJ) foi acusado pela Polícia Federal (PF) de vazar informações de operações policiais para membros da milícia comandada por Luis Antonio da Silva Braga, o Zinho.

Segundo a coluna de Guilherme Amado, do Metrópoles, a corporação teve acesso a mensagens trocadas entre o miliciano Domício e sua irmã. Integrante da milícia de Zinho, o criminoso disse que ficou sabendo da operação às 17h do dia anterior e enviou uma captura de tela de uma chamada com Siciliano.

A operação em questão ocorreu em 1º de setembro de 2022. Uma força-tarefa da Polícia Civil prendeu 19 integrantes das milícias de Zinho e Tandera, principais grupos criminosos da zona oeste do Rio de Janeiro.

“É possível ver o empenho de elementos do grupo paramilitar em apresentar Siciliano como seu representante para exercício de mandato eletivo”, disse a PF.

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