Político investigado no caso Marielle vazava operações policiais para a milícia, diz PF

Investigado por suposta participação no assassinato de Marielle Franco, o deputado suplente Marcello Siciliano (PP-RJ) foi acusado pela Polícia Federal (PF) de vazar informações de operações policiais para membros da milícia comandada por Luis Antonio da Silva Braga, o Zinho.
Segundo a coluna de Guilherme Amado, do Metrópoles, a corporação teve acesso a mensagens trocadas entre o miliciano Domício e sua irmã. Integrante da milícia de Zinho, o criminoso disse que ficou sabendo da operação às 17h do dia anterior e enviou uma captura de tela de uma chamada com Siciliano.
A operação em questão ocorreu em 1º de setembro de 2022. Uma força-tarefa da Polícia Civil prendeu 19 integrantes das milícias de Zinho e Tandera, principais grupos criminosos da zona oeste do Rio de Janeiro.
“É possível ver o empenho de elementos do grupo paramilitar em apresentar Siciliano como seu representante para exercício de mandato eletivo”, disse a PF.