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Políticos investigados por corrupção abastecem caixa do PL, partido de Bolsonaro

O fim do pesadelo está próximo. Por Paulo Nogueira Batista Jr.
Presidente Jair Bolsonaro.
Foto: Reuters

Políticos investigados por suspeita de corrupção têm abastecido o caixa do PL com doações feitas ao partido de  Valdemar Costa Neto e escolhido pelo presidente Jair Bolsonaro para disputar a reeleição.

O caso mais notório é o do deputado Josimar Maranhãozinho, do PL do Maranhão. Investigado por suposto desvio de verbas federais destinadas à área da saúde e suspeito de liderar um esquema de negociação de emendas parlamentares, ele já transferiu R$ 472 mil para a conta do diretório nacional do partido nos últimos três anos.

Só no ano passado foram R$ 144,8 mil. A mulher dele, a deputada estadual Maria Deusdete, conhecida pelo apelido de Detinha, e o irmão Aldir Rodrigues, vereador em São Luís, também fizeram doações ao partido de R$ 20 mil e R$ 40 mil, respectivamente.

Ainda no fim de 2021, a Polícia Federal fez uma operação de busca e apreensão em endereços ligados a Maranhãozinho e apontou provas para crimes de peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Em imagens gravadas pela PF, dentro do escritório do político, é mostrado ele manuseando maços de dinheiro. Segundo a polícia são produto de corrupção.

Já o deputado Vinícius Gurgel, do PL do Amapá, fez duas transferências para a conta do PL que somaram R$ 150 mil. A última data de dezembro de 2021, mês em que o ministro Alexandre de Moraes, do STF, autorizou a abertura de um inquérito para investigá-lo por suspeita de corrupção.

As doações, como as feitas por Maranhãozinho e Gurgel, só são investigadas quando os fiscais do Tribunal Superior Eleitoral destacam algum tipo suspeita.

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