Por que a empresa de Virginia teve mais de 6 mil cancelamentos em 11 dias

A defesa da influenciadora Virginia Fonseca recorreu da decisão que a proíbe de realizar lives de vendas da marca WePink até comprovar a existência de estoque suficiente dos produtos. O recurso foi apresentado à 7ª Câmara Cível de Goiânia, em Goiás.
Segundo os advogados, a liminar provocou uma “histeria generalizada” entre consumidores e resultou em uma onda de cancelamentos. A defesa alega que, apenas entre 10 e 21 de outubro, foram registrados 6.102 cancelamentos — número equivalente a 68% de todas as vendas de agosto.
Os advogados afirmam que, mantido o ritmo, o mês poderia encerrar com mais de 17 mil cancelamentos, quase o dobro do volume anterior. Para a defesa, a decisão judicial e sua ampla divulgação na imprensa causaram “dano grave” à imagem da empresa e prejudicaram as vendas.
O juiz F. A. de Aragão Fernandes, no entanto, negou o pedido de reversão da medida cautelar, destacando o alto número de reclamações contra a marca. De acordo com os dados anexados pela própria defesa, a WePink recebeu 32.446 reclamações em seis meses, o que representa uma média diária de 180 queixas.
