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Por que carros chineses e coreanos superam os americanos no Brasil

modelo elétrico Dolphin Mini branco em foto de divulgação
O modelo elétrico Dolphin Mini, da BYD – Divulgação

Nos últimos anos, os carros de origem chinesa e coreana têm conquistado cada vez mais espaço no mercado brasileiro, superando modelos tradicionais de marcas americanas em vendas e preferência. Essa mudança de cenário é reflexo de uma combinação de fatores ligados a tecnologia, preço, design e adaptação ao gosto do consumidor local. A seguir, veja os cinco principais motivos que explicam essa virada no setor automotivo.

O primeiro ponto é o custo-benefício competitivo. Montadoras como BYD, Chery, Hyundai e Kia têm oferecido veículos com preços mais acessíveis e pacotes completos de equipamentos, o que atrai compradores que buscam tecnologia e conforto sem pagar valores elevados. Enquanto isso, modelos americanos frequentemente chegam ao Brasil com preços mais altos, mesmo nas versões de entrada.

Em segundo lugar está a tecnologia embarcada. Carros chineses e coreanos vêm equipados com centrais multimídia modernas, assistentes de condução, painéis digitais e recursos como carregador por indução e controle de estabilidade — muitas vezes, de série. Já montadoras americanas costumam restringir esse tipo de tecnologia a versões mais caras, o que limita o apelo nas faixas de entrada e intermediárias.

A eficiência no consumo de combustível é outro diferencial. Marcas asiáticas priorizam motores pequenos, econômicos e bem adaptados ao uso urbano brasileiro, enquanto os carros americanos, em geral, focam em desempenho e robustez, o que se traduz em consumo mais elevado — fator decisivo para muitos consumidores.

O quarto motivo é o design atualizado e focado no público jovem. Chineses e coreanos investem em linhas arrojadas, iluminação full LED e interiores modernos, com foco no visual. Já os modelos americanos ainda carregam traços conservadores ou baseados em tendências do mercado norte-americano, que nem sempre agradam o consumidor brasileiro.