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Por que empresário que assassinou gari tomou bronca de juíza

O empresário Renê da Silva e o gari Laudemir de Souza. Foto: Reprodução

O Tribunal de Justiça de Minas Gerais determinou que o empresário Renê da Silva Nogueira Júnior, assassino confesso do gari Laudemir de Souza Fernandes, defina de forma definitiva quem será responsável por sua defesa. A decisão ocorreu após sucessivas trocas de advogados desde sua prisão, o que levou a juíza Ana Carolina Rauen Lopes de Souza a afirmar que a situação tem causado “tumulto processual”, conforme informações do UOL.

Renê já mudou de advogados três vezes desde que foi preso. Primeiro, contratou Leonardo e Leandro Guimarães Salles e Henrique Vieira Pereira, que deixaram o caso após poucos dias. Depois, chamou Dracon Cavalcante, de Minas Gerais, substituído em seguida por Bruno Silva Rodrigues, do Rio de Janeiro. Ambos ainda aguardam a manifestação do empresário para saber quem será o titular da defesa.

A juíza determinou que Renê “informe expressamente quem é o advogado” que o representará e que isso seja feito “em caráter de urgência” para o devido prosseguimento da ação penal. Segundo Dracon, o empresário gostaria que os dois atuassem juntos, mas a decisão precisa ser formalizada para evitar mais confusão processual.

Preso preventivamente, Renê alega que o disparo contra o gari foi acidental e disse estar arrependido. Ele deverá responder por duplo homicídio qualificado.