Por que evangélicos chamam o Halloween de “festa de Satanás” e rejeitam a data

Celebrado em 31 de outubro, o Halloween tem origem em rituais celtas realizados há mais de dois mil anos, marcando o fim do verão e o início do inverno no hemisfério norte. A data simbolizava, segundo a tradição, o momento em que o mundo dos mortos se aproximava do dos vivos.
Hoje, a celebração é marcada por fantasias, festas e o tradicional “doces ou travessuras”, sobretudo nos Estados Unidos. No Brasil, o Dia das Bruxas vem ganhando popularidade, mas enfrenta resistência de grupos cristãos que consideram a data contrária aos ensinamentos bíblicos.
De acordo com a rede norte-americana CBN, o Halloween representa uma “oportunidade de abraçar o lado sombrio do mundo espiritual”. Uma pesquisa realizada pela emissora em 2015 mostrou que 87% dos votantes acreditam que cristãos não devem celebrar a data. A Bíblia não menciona o Halloween, mas cita passagens que condenam práticas como feitiçaria, necromancia e consulta aos mortos, interpretadas por religiosos como incompatíveis com a fé cristã.
A Igreja Metodista e a Assembleia de Deus também se manifestam contra a comemoração. Em nota, a União Feminina da Assembleia de Deus de Joinville classificou o Halloween como uma “festa dedicada à bruxaria e à magia negra”, afirmando que a data “distorce tudo o que a Bíblia condena”.
