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Por que Lula desistiu de ir ao velório de líder do PT em Foz do Iguaçu

Caso Marcelo Arruda: 67% das menções nas redes são de repudio ao posicionamento de Bolsonaro
Marcelo Arruda durante seu aniversário de 50 anos. Ocasião em que foi morto a tiros por bolsonarista
Foto: Arquivo pessoal

Como contam pessoas próximas ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), quando ele teve consciência do que tinha acontecido com Marcelo Arruda, dirigente do PT assassinado a tiros por policial bolsonarista em sua própria festa de aniversário, Lula chegou a considerar ir a Foz do Iguaçu (PR) para prestar solidariedade pessoalmente à família da vítima, o que é relatado pelo colunista Thiago Herdy.

A festa de aniversário de Arruda, inclusive, tinha como tema o próprio partido e fazia diversas referências ao ex-presidente, com sua imagem espalhada pela mesa de docinhos, no painel atrás do bolo, nas mesas de convidados e na própria camiseta do dirigente.

Entretanto, a ideia não pode ser levada para frente por dificuldades relacionadas à logística e à segurança para realizar a visita. Seria necessário fretar às pressas um avião para o ex-presidente, e a sua agenda tem sido submetida a diversos protocolos de segurança que seriam difíceis de cumprir – isso vem acontecendo após acontecerem atos de violência em eventos na atual pré-campanha eleitoral.

Ao longo de sua agenda pelo país, petistas já foram alvo de fezes e urina arremessados por drone em evento com Lula, em Minas Gerais, além de uma bomba caseira ter explodido no último ato, no Rio de Janeiro. E agora, existe mais um exemplo, o ato de violência política que resultou na morte injustificável de Marcelo.

As viagens do ex-presidente pelo país tem acontecido após visitas prévias de agentes de segurança. Posto todos os ocorridos, ele também atribuiu um novo hábito às suas aparições, o uso de um discreto colete à prova de balas.

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