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Por que ministros do STF se preocupam com vitória de Trump nos EUA

Todos os ministros do STF e Paulo Gonet, da PGR. Foto: reprodução

Ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) demonstraram preocupação com a presença do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) nos bastidores da apuração das eleições presidenciais dos Estados Unidos, onde esteve ao lado de apoiadores de Donald Trump, na Flórida. Segundo Paulo Capelli, do Metrópoles, o envolvimento do parlamentar brasileiro foi visto como um sinal de proximidade do clã Bolsonaro com o agora presidente eleito, fato que, para alguns magistrados, pode representar possíveis ameaças à independência do Judiciário brasileiro.

Uma das preocupações centrais é a possibilidade de o grupo ligado a Trump impulsionar projetos legislativos que visem restringir a atuação dos ministros do STF. Entre essas propostas, destaca-se um projeto de lei estadunidense, apelidado de “Ato sem censores nas nossas fronteiras”, que busca impedir a entrada de ministros do Supremo nos Estados Unidos.

A justificativa apresentada seria a defesa da liberdade de expressão, em referência a decisões como o bloqueio da rede social X, antigo Twitter, por ordem do ministro Alexandre de Moraes no Brasil.

A movimentação legislativa é impulsionada por parlamentares do Partido Republicano, mesmo partido de Trump, que viram na medida de Moraes um possível cerceamento de liberdades. Embora a proposta não tenha como alvo específico o STF em sua totalidade, o ministro Moraes é apontado como o principal foco das ofensivas políticas estadunidenses.

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