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Praça Marielle Franco: homenagens impedem que o silêncio prevaleça

Da Coluna de Cida Bento, doutora em psicologia pela USP, na Folha de S.Paulo.

Num bairro periférico e majoritariamente negro da zona norte de São Paulo, nasce a praça Marielle Franco, numa homenagem que se junta a tantas outras, dentro do Brasil e fora dele. 

Se junta, por exemplo, à homenagem que ocorreu em Florença, na Itália, onde a Conferência Geral Italiana do Trabalho (CGil) propôs à prefeitura local dar o nome de Marielle a uma rua ou praça; ou em Paris, onde a prefeita Anne Hidalgo tornou pública sua proposta de homenagear Marielle com um espaço na cidade, ou como o escadão Marielle Franco, no bairro paulistano de Pinheiros.

Pode se falar também nos grafites espalhados pelos muros das cidades, na publicação de livros, palestras, debates, atos, na criação de organizações como o Instituto Marielle Franco, que lançou recentemente um edital objetivando fortalecer o pensamento feminista e defender a memória e a luta de Marielle.

O site do PSOL destacou mais de 150 logradouros públicos dos mais diversos países que levam o nome de Marielle Franco.

A ideia de dar o nome de Marielle Franco a uma praça na Vila Brasilândia nasceu em uma das reuniões da Associação Jardim das Pedras, organização popular que, como tantas outras, desenvolve um trabalho voltado para a melhoria da região, revelando uma identificação com as lutas coletivas das quais Marielle participava.

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