“Precisamos chegar lá”: família pede urgência no resgate de brasileira na Indonésia

Juliana Marins, de 26 anos, está isolada há mais de 72 horas em um penhasco no Monte Rinjani, em Lombok, na Indonésia. A jovem caiu durante uma trilha e foi localizada por drones com câmera térmica a 500 metros do ponto inicial da queda. As equipes de resgate conseguiram descer 250 metros, mas ainda faltam 350 metros para alcançá-la. O avanço foi interrompido pelo mau tempo e pela falta de corda suficiente. Juliana está sem água, comida ou agasalho, e sua família teme pelas próximas horas.
O pai da jovem, Manoel Marins, está retido no aeroporto de Lisboa após o fechamento do espaço aéreo do Catar devido ao conflito no Oriente Médio. Ele tentava chegar à Indonésia para acompanhar o resgate da filha. “Nós continuamos confiando em Deus e pedindo que dê uma solução para tudo. Nós queremos e precisamos chegar lá”, afirmou. A irmã da vítima, Mariana Marins, fez um apelo emocionado: “Juliana precisa muito desses segundos, precisa de tudo muito rápido e não está sendo. Isso está sendo um problema”.
O Itamaraty informou que o embaixador brasileiro na Indonésia entrou em contato com o governador da província de Lombok para reforçar os esforços de resgate. A operação será retomada ao amanhecer no horário local, enquanto a angústia da família cresce com o passar do tempo e a dificuldade de acesso ao local onde Juliana está presa.