“Preciso fazer algo grande”, escreveu atirador de Campinas em seu diário

Reportagem de Janaina Garcia, publicada no UOL, informa que o atirador que matou cinco pessoas na catedral de Campinas (SP) na terça (11) escreveu em seu diário que era preciso fazer “algo grande” para que sua ação provocasse “a necessidade do ‘Estado’ fazer uma investigação rigorosa do que aconteceu”.
“Preciso fazer ‘algo grande’ para que isto provoque a necessidade do ‘Estado’ fazer uma investigação rigorosa do que aconteceu e quem são os verdadeiros culpados”, escreveu Grandolpho em anotação.
De acordo com a polícia, há indícios de que o atirador teria algum tipo de transtorno mental, já que, por essa é por outras anotações, fazia menção a supostas perseguições das quais seria alvo.
“Ele achava que a única forma de chamar atenção a essa suposta perseguição contra ele era algo que chamasse a atenção do Estado. Nem a família estava dando atenção, ele avaliou; só fazendo um massacre. Se esse massacre que ele cita foi o tiroteio na catedral, não sabemos; é uma avaliação subjetiva a partir da interpretação dos bilhetes”, analisou o delegado-chefe da Seccional de Campinas, José Henrique Ventura.
Em um trecho do diário o atirador faz possível referência a um massacre no Ceará e outro em Realengo.