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Alto preço da gasolina faz brasileiros optarem por mercados de bairro

Imagem ilustrativa de uma feira. Uma pessoa aparece comprando frutas.
Foto: Vinícius de Oliveira/UOL

Uma pesquisa mostrou que quase metade da população tem dado preferência ao mercado mais próximo de casa e não necessariamente ao mais barato, devido ao alto preço da gasolina. O levantamento foi feito pelo Sindicato do Comércio Varejista de Gêneros Alimentícios do Estado de São Paulo (Sincovaga). Os dados mostram, também, que as pessoas reduziram a quantidade de produtos básicos comprados, devido à disparada da inflação.

Segundo o estudo, 67% dos consumidores estão indo às compras com menos frequência e quase a metade (46%) admite que o aumento do preço do combustível influi na escolha da loja onde faz a despesa. 46,3% dos entrevistados preferem o mercado da vizinhança, onde se pode ir a pé. O número supera os supermercados (29,6%), os hipermercados (22,2%) e até o comércio online (20,4%).

Pesquisar preços (75,3%), dar prioridade às promoções (61%) e experimentar marcas mais acessíveis (59,7%) têm sido as estratégias usadas para fazer a compra se encaixar no orçamento.

Mercados menores demoram mais para atualizar preços

Álvaro Furtado, presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Gêneros Alimentícios do Estado de São Paulo (Sincovaga), chama atenção para o fato de que a loja de vizinhança demora mais tempo para atualizar os preços. Isso acontece por causa do movimento menor e do giro mais lento de mercadorias.

Segundo ele, esse também é um motivo pelo qual o mercado da vizinhança tem a preferência do consumidor em um ambiente de alta inflação.

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