Preguiça mental leva Zema a perder chance de levar Coronavac chinesa para MG
Do Estado de Minas:

Marcado para 17 de agosto de 2020 às 4h da tarde – horário pouco “auspicioso” segundo as tradições chinesas, que associam o número 4 ao azar – o encontro virtual que selaria um acordo entre o laboratório chinês Sinopharm e o estado de Minas Gerais acabou frustrado. As tratativas para produção e testagem de vacinas contra a COVID-19 foram canceladas dois dias antes pelos orientais que, embora supersticiosos, alegaram motivos práticos.
Um deles é uma gafe diplomática: às 16h de Brasília, horário acertado pelo governo mineiro para a videoconferência, os chineses já estariam de pijamas. Afinal, a diferença entre os fusos horários de Beijing, sede da Sinopharm, e de Belo Horizonte, é de onze horas. A outra razão citada é o ritmo de trabalho do executivo estadual, aquém da urgência das demandas da empresa.
O imunizante da Sinopharm foi aprovado em dezembro pelas autoridades sanitárias da China. Com 79,3% de eficácia, o produto foi o primeiro a obter o aval das autoridades sanitárias daquele país, no último dia de 2020. Os Emirados Árabes Unidos, o Bahrein e o Egito também aprovaram a utilização do composto.
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