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Presidente da Colômbia encerra aliança ultraconservadora com Bolsonaro

Gustavo Petro - presidente da Colõmbia
Gustavo Petro, novo presidente eleito da Colômbia
Foto por: REUTERS/Luisa Gonzalez

Em uma carta enviada para o governo Bolsonaro, o presidente da Colômbia, Gustavo Petro, anunciou a saída do país da aliança liderada pelo Brasil que, em regime internacional, denota propostas ultraconservadoras, com rejeição a declarações favoráveis ao aborto e que não objetiva os conceitos acordados sobre os direitos das mulheres.

A carta é o primeiro ato de ruptura da Colômbia com o Brasil desde que Petro assumiu a presidência.

O grupo, formado por diversos países que possuem caráter autoritário ou populista de extrema-direita, é chamado de Consenso de Genebra.

Na aliança, foi estabelecido que os governos voltariam a concordar com a rejeição ao aborto e a defesa da família.

Os países que assinassem a proposta afirmariam que “em nenhum caso o aborto deve ser promovido como método de planejamento familiar ” e que “quaisquer medidas ou mudanças relacionadas ao aborto dentro do sistema de saúde só podem ser determinadas em nível nacional ou local de acordo com o processo legislativo nacional”.

Na carta de ruptura com a aliança liderada pelo bolsonarismo, os colombianos enfatizam que “reconhecem, respeitam e protegem os direitos sexuais e reprodutivos e a saúde sexual e reprodutiva das mulheres”. De acordo com suas leis internas, Bogotá destaca que o “direito ao aborto legal e seguro é parte integral e indivisível dos direitos sexuais e reprodutivos e da saúde sexual e reprodutiva da mulher”.

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