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Presidente do PSDB, que votou a favor do golpe de Dilma, diz que “impeachment de Bolsonaro é potencializar crise”

Da Folha:

Presidente nacional do PSDB, Bruno Araújo. Foto: Twitter/PSDB

Descolado da esquerda e do centrão, o PSDB parte para a oposição ao governo Jair Bolsonaro (sem partido), mas não defende seu impeachment, num momento em que esse processo é cada vez mais abraçado por outros partidos, por manifestantes e protestos de rua.

“O impeachment é potencializar uma crise dentro da mais grave crise sanitária e econômica talvez da nossa história”, afirma à Folha o presidente do PSDB, Bruno Araújo, 48. Incentivador do impeachment de Dilma Rousseff (PT), ele agora diz que as circunstâncias são diferentes.

Há um ano, após Geraldo Alckmin ter o pior resultado do partido em uma eleição presidencial, Araújo assumiu um PSDB dividido entre a velha guarda que pregava um resgate à social-democracia e a ala de João Doria, ainda ligado à onda Bolsonaro que o elegeu governador de São Paulo.

Desde então, o partido consultou a base para se posicionar e “sair de cima do muro”, fechou questão pela reforma da Previdência, rejeitou a expulsão de Aécio Neves e viu o próprio Doria se tornar um ferrenho opositor do presidente.

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