Preso por agressão, advogado de Marçal tem registro suspenso pela OAB

A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) decidiu suspender por 90 dias o registro profissional do advogado criminalista João Neto, de 47 anos, preso em flagrante em abril por suspeita de agredir a companheira em Maceió (AL). A medida foi aprovada por unanimidade durante julgamento do Tribunal de Ética e Disciplina da seccional da Bahia. O profissional atuou para Pablo Marçal durante a eleição para a Prefeitura de São Paulo em 2024.
Apesar de a prisão ter chamado atenção nacionalmente, a suspensão preventiva foi motivada por um processo ético-disciplinar anterior à detenção do advogado. De acordo com a OAB, João Neto já vinha sendo investigado por conduta considerada incompatível com a dignidade da profissão e o exercício da advocacia.
Com mais de 2 milhões de seguidores no Instagram, João Neto ganhou notoriedade nas redes sociais com vídeos em que defendia o uso da violência armada. A OAB afirmou que apurava falas indevidas do advogado, que vinham sendo denunciadas por entidades e membros da sociedade civil.
Além do discurso agressivo, João Neto também afirmava ser ex-policial militar, alegando em podcasts que teria inclusive forjado flagrantes durante sua atuação na corporação. No entanto, a Polícia Militar negou a informação, afirmando que ele nunca concluiu a formação necessária para atuar como PM.
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