Preso por ataque ao sistema financeiro trocava de celular a cada 15 dias para não ser rastreado

João Nazareno Roque, operador de TI preso por envolvimento em um dos maiores ataques ao sistema financeiro brasileiro, afirmou à Polícia Civil que trocava de celular a cada 15 dias para não ser rastreado, conforme informações do G1.
Em depoimento à Delegacia de Crimes Cibernéticos, Nazareno contou que trabalha há cerca de três anos na empresa C&M Software e que foi abordado por criminosos em março, após sair de um bar em São Paulo. Segundo ele, os hackers já sabiam onde ele trabalhava por meio de informações vazadas por conhecidos.
O suspeito disse ter recebido R$ 5 mil para permitir acesso ao sistema da empresa e, posteriormente, mais R$ 10 mil em espécie para executar comandos internos, repassados por diferentes contatos e pagos por um entregador de moto.
Os comandos foram feitos em maio, e Nazareno relatou ter falado com pelo menos quatro pessoas distintas durante a ação criminosa.