Preso por morte de jovem, Bruno Krupp vira réu por clonar cartões

O modelo e influenciador digital, Bruno Krupp e seu sócio, Bruno Monteiro Leite, foram acusados nesta terça-feira (30), por estelionato. A dupla é indiciado de dar golpe no Hotel Nacional, no Rio de Janeiro, por meio da venda de pacotes de viagem e clonagem de cartões.
Segunda a gerente, a fraude é estimada em R$428 mil. A gerente afirma também que Krupp e seu sócio teriam se hospedado no Hotel Nacional em diversas ocasiões, utilizando cartões de créditos como meio de pagamento.
“Ele afirmava que tinha vouchers do Hotel Nacional e vendia as diárias por preço abaixo do mercado. Lesou três pessoas e o hotel em centenas de milhares de reais”, disse o promotor Marcos Kac, autor da denúncia, ao G1.
A denúncia foi acatada pela juíza Luciana Fiala de Siqueira Carvalho, da 31ª Vara Criminal do Rio.
Na semana passada, o juiz Gustavo Kalil, da 4ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, aceitou outra denúncia do MPRJ contra o modelo, que atropelou e matou o adolescente João Gabriel Cardim Guimarães, de 16 anos no dia 30 de julho no RJ.
Até o momento, a Justiça ainda não se manifestou sobre a denúncia por estelionato, mas ao que tudo indica, já foi decisiva para o juiz Kalil avaliar um pedido de relaxamento de prisão de Krupp no caso do atropelamento.
O MPRJ sugeriu pela conversão da prisão preventiva em medidas cautelares alternativas, mas o juiz negou o relaxamento com base nas investigações que giram em torno de Krupp, como no caso do estelionato, e também por suspeita de estupro.
“Embora seja primário, não ostenta condições subjetivas favoráveis, pois, o MP ofereceu denúncia contra ele, por outros supostos estelionatos, e há ainda registro de ocorrência de julho desse ano por suposto crime de estupro”, disse o magistrado.