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PRF é investigada por impor sigilo de 100 anos sobre caso do assassinato de Genivaldo

Agentes da PRF matam homem sufocado

Nesta quinta-feira (23), o Ministério Público Federal de Sergipe (MPF-SE) abriu um procedimento para investigar um suposto sigilo de 100 anos imposto pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) sobre o caso da morte por asfixia de Genivaldo de Jesus Santos, de 38 anos, no município de Umbaúba.

A corporação teria classificado os processos administrativos disciplinares relacionados ao caso como “informação pessoal”. A investigação acontece após a PRF negar ao portal Metrópoles o acesso a procedimentos administrativos dos policiais.

Ao solicitar os dados via Lei de Acesso à Informação (LAI), o veículo informou que a PRF teria se recusado “a informar, até mesmo, a quantidade de processos administrativos envolvendo os policiais”. A resposta contraria entendimento da Controladoria-Geral da União (CGU), que já se manifestou a favor da divulgação de procedimentos concluídos.

Genivaldo foi assassinado no dia 25 de maio, após ser trancado no porta-malas de uma viatura da PRF e submetido à inalação de gás lacrimogêneo. Segundo o Instituto Médico Legal (IML) de Sergipe, a morte foi causada por asfixia e insuficiência respiratória.