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Primeira reunião da PF sobre fiscalizações das urnas acontece sem integrantes do TSE

Primeira reunião da PF sobre as ficalizações das urnas acontece sem o TSE
Unidade da Policia Federal
Foto: Reprodução

Ocorrida na última terça-feira (28), a primeira reunião do grupo de trabalho criado pela Polícia Federal encarregado de fiscalizar as urnas eletrônicas e os sistemas de apuração do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nas eleições de outubro deste ano. No entanto, o encontro acontece sem a presença de nenhum integrante da Corte.

Anda segundo o próprio TSE, os ministros não foram nem sequer convidados, embora a portaria da PF que criou o afirmou anteriormente “sob coordenação” do tribunal. A equipe é formada por três delegados da Diretoria de Inteligência Policial (DIP), setor da PF que cuida dos casos mais sensíveis em andamento na corporação, e sete peritos.

Em nota, a corporação afirmou que o “grupo se reunirá periodicamente para discutir a melhor forma de contribuir com o TSE”, porém não disse quais serão as diretrizes do trabalho ou que tipo de contribuição espera ao Supremo Tribunal.

Ainda em junho, Fachin determinou a abertura de um procedimento administrativo para determinar como vão atuar as instituições e entidades que participam da fiscalização, de acordo com as regras do tribunal.

O processo eleitoral deste ano tem sido visto com desconfiança pelo governo Bolsonaro e apoiadores, mesmo que entidades e especialistas destaquem que a urna eletrônica é segura, os votos são auditáveis e diversos órgãos participam de todas as etapas do processo.

A presença da Policia Federal na fiscalização das urnas foi instituída por meio de oficio enviado pelo ministro da Justiça, Anderson Torres de que o órgão estará em “todas as etapas do processo de fiscalização e auditoria”. A PF estará também juntamente com as Forças Armadas.

“Informo ainda que a necessidade de participação da PF na fiscalização e auditoria relativas ao emprego da urna eletrônica (sistema eletrônico de votação), inclusive com a possibilidade de desenvolvimento de programas próprios de verificação, visa resguardar o estado democrático de direito, que exige integridade e autenticidade dos sistemas eleitorais, consagrando, assim, uma eleição escorreita”, afirmou Torres.

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