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Primeiro escalão do governo está incomodado com trio de assessores de Bolsonaro por desgastar ministros

Da Coluna de Mônica Bergamo na Folha:

(Brasília – DF, 26/01/2019) Presidente da República Jair Bolsonaro conversa por telefone com o Primeiro-Ministro de Israel Benjamin Netanyahu. Foto: Isac Nóbrega/PR

O núcleo de assessores mais próximos de Jair Bolsonaro já causa desconforto em integrantes do primeiro escalão do governo. Eles são acusados de usar a influência gerada pelo acesso direto e diário ao presidente para dificultar políticas públicas com as quais não concordam e desgastar ministros e auxiliares.

O trio é formado pelo chefe do gabinete pessoal do presidente, Célio Faria Júnior, pelo subchefe de Assuntos Jurídicos, Pedro Sousa, e pelo secretário-executivo da Secretaria-Geral da Presidência da República, Vicente Santini.

De acordo com auxiliares de Bolsonaro, os três gozam da confiança pessoal de Bolsonaro, que costuma ouvi-los em questões que vão da saúde à economia.

Um dos auxiliares disse à coluna que chega a sentir saudade do tempo em que o “gabinete do ódio”, integrado por pessoas ligadas a Carlos Bolsonaro, filho do presidente, tinha mais poder no Palácio do Planalto.

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