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“Problema fiscal” e “calote” de Bolsonaro: Haddad explica o déficit de R$ 130 bi

Fernando Haddad, ministro da Fazenda. Foto: reprodução

Durante um café da manhã com jornalistas na sede do Ministério da Fazenda, o ministro Fernando Haddad revelou que o deficit primário das contas públicas para 2023 poderá atingir a marca de R$ 130 bilhões, após a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Haddad argumentou que essa projeção reflete a herança de um problema fiscal, citando “calotes” semelhantes aos ocorridos no governo de Fernando Collor.

Contrariando a previsão inicial do Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2023, que estimava um saldo negativo de R$ 63,7 bilhões, Haddad destacou que a promessa eleitoral de aumentar o Auxílio Brasil (antigo Bolsa Família) adicionaria “mais de R$ 60 bilhões” ao déficit.

O ministro ressaltou que diversas rubricas de despesas no Orçamento estavam descobertas, incluindo o Bolsa Família, e que os dois candidatos do segundo turno se comprometeram com valores conhecidos durante o processo eleitoral.

Haddad afirmou que o deficit de R$ 130 bilhões inclui o pagamento de R$ 16,3 bilhões para Estados e municípios, decorrente de uma decisão do STF. Ele explicou que o governo teve que compensar entes federativos em 2023 devido à menor alíquota do ICMS sobre combustíveis em 2022.

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