Apoie o DCM

Procrastinação tem raízes científicas e afeta pessoas de todas as idades

Pessoa procrastinando. Foto: Divulgação

De acordo com um estudo destacado pela CNN Brasil, a procrastinação não é um problema exclusivo de jovens ou trabalhadores ativos, mas também afeta pessoas acima de 50 anos. Especialmente em momentos de transição, como a aposentadoria ou mudanças significativas na rotina familiar, o comportamento de adiar tarefas importantes é comum.

Mesmo cientes das consequências negativas de adiar compromissos, as decisões racionais podem ser sabotadas pelo sistema emocional. Para os mais velhos, a procrastinação pode estar relacionada à dificuldade de gerenciar o tempo livre ou à adaptação a novas tecnologias e compromissos digitais, como atividades online ou sociais.

Especialistas recomendam a criação de rotinas claras e metas realistas como formas eficazes de reduzir a procrastinação. Para manter o foco e o engajamento, sugerem-se pequenas vitórias diárias e a divisão de tarefas em etapas curtas.

Além disso, atividades como voluntariado ou cursos podem ser alternativas interessantes para aposentados, oferecendo propósito e estrutura ao dia a dia. A procrastinação, segundo cientistas, não é preguiça, mas sim um desafio de organização emocional.