Procurador preso pela Lava Jato diz que é inocente e que quer falar
Dia da caça Preso há 42 dias sob a acusação de vender informações aos donos da JBS, o procurador da República Ângelo Goulart Villela quer falar. Seus interlocutores dizem que ele anseia ser chamado pelas autoridades – Polícia Federal, Ministério Público ou Justiça – a dar a sua versão da trama que o levou ao cárcere. A pessoas próximas, ele nega ter praticado qualquer ato de corrupção e garante que sua atuação seguiu roteiro idêntico ao que guia “todo procurador que tenta fechar uma delação”.
Soa como música Villela é visto pelo universo político como uma peça-chave no jogo dos que querem desnudar o modus operandi da Procuradoria-Geral da República nas negociações por acordos de delação premiada.
Todo ouvidos Aliados do presidente Michel Temer, que está em guerra aberta contra Rodrigo Janot, já deram sinais de que pretendem convocar o procurador preso a falar no Congresso. Esperam a instalação da CPI da JBS para articular uma convocação.
