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Procurador Robalinho é a favor do fim da estabilidade, mas para outras carreiras, não a dele

José Robalinho Foto: Jefferson Rudy / Agência Senado

De Arthur Cagliari na Folha de S.Paulo.

Alterar a estrutura do funcionalismo é essencial, mas é preciso observar as diferenças entre as carreiras do setor público. Essa é a avaliação do procurador José Robalinho Cavalcanti. 

Chefe da ANPR (Associação Nacional dos Procuradores da República) por dois mandatos, de 2015 a 2019, o procurador criminal tem experiência no serviço público: foi economista concursado na Celpe (Companhia Energética de Pernambuco), passou pelo Tribunal de Contas de Pernambuco, pelo TCU (Tribunal de Contas da União), pela Câmara antes de chegar ao Ministério Público Federal.

Ele afirma que o conceito de estabilidade para servidores foi ampliado no governo Fernando Collor (1991-1993) e precisa ser revisto, observando a importância da independência de algumas funções.

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